Objectivos
Estudo da osmose em células vegetais.
Informação
Osmose é um tipo particular de difusão que envolve apenas a difusão da água através de uma membrana selectiva permeável.
Neste trabalho, a direcção do movimento da água na osmose é determinada pela concentração do soluto (substância dissolvida) na solução, confrontando com a concentração do soluto contida no interior de células de batata.
Com o passar do tempo, o movimento da água dá-se para fora ou para dentro da amostra de batata de acordo com o gradiente de concentração de soluto. A perda ou o ganho de água causa uma mudança no tamanho das amostras de batata.
Material
Cilindros de batatas
Solução de sal (NaCl) a 20%
Solução de sal (NaCl) a 0,9%
Água desionizada
Pinças
Régua
Papel adsorvente
Procedimento experimental
1- Cortar uma batata em 3 cilindros uniformes com 7 cm de comprimento e 1 cm de diâmetro.
2- Em diferentes recipientes, colocar os cilindros de batata e cobrir um com uma solução de NaCl a 20%, outro com uma solução de NaCl a 0.9% e o terceiro com água desionizada.
3- Deixar em repouso durante 1 hora.
4- Usando as pinças remover cuidadosamente, os cilindros de batata dos recipientes e colocá-los em diferentes toalhas de papel.
5- Medir o mais correctamente possível os comprimentos dos cilindros, em cm, com uma régua. Anotar os resultados na tabela.
Concentração da solução
Comprimento do cilindro (cm)
Solução NaCl 20%
Solução NaCl 0.9%
Água desionizada
Colocar os cilindros de batata para o recipiente original.
Osmose em células vegetais
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O efeito da temperatura na difusão
Objectivos Estudar o efeito da temperatura na difusão de cristais de permanganato de potássio.
Informação
A difusão é o movimento de substâncias de locais de alta concentração para locais de baixa concentração. Este processo deve-se ao movimento alectório e permanente das moléculas. Um dos factores que afecta a difusão é a temperatura.
Material
2 tubos de ensaio
Pipeta graduada de 10ml
Suporte para tubos de ensaio
Pinças
Permanganato de potássio
Procedimento experimental
1- Pipetar 10mL de água fria para um tubo de ensaio . Para um outro tubo, pipetar 10mL de água quente.
2- Com uma pinça, adicionar um cristal de permanganato de potássio a cada um dos tubos de ensaio. Deixar os tubos no suporte sem provocar agitação.
3- Observar a difusão da cor púrpura nos tubos de ensaio, ao fim de 3 min e de 10 min.
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Leis Ambientais Brasileiras
As principais leis brasileiras sobre a defesa do meio ambiente, legislação ambiental brasileira
Principais leis de proteção ambiental no Brasil
- Novo Código Florestal Brasileiro - Lei nº 4771/65 (ano 1965)
- promulgada durante o segundo ano do governo militar, estabeleceu que as florestas existentes no território nacional e as demais formas de vegetação, ...são bens de interesse comum a todos os habitantes do País.
- Política Nacional do Meio Ambiente - Lei nº 6938/81 (ano 1981)
- tornou obrigatório o licenciamento ambiental para atividades ou empreendimentos que possam degradar o meio ambiente. Aumentou a fiscalização e criou regras mais rígidas para atividades de mineração, construção de rodovias, exploração de madeira e construção de hidrelétricas.
- Lei de Crimes Ambientais - Decreto nº 3179/99 (ano 1999)
- instituiu punições administrativas e penais para pessoas ou empresas que agem de forma a degradar a natureza. Atos como poluição da água, corte ilegal de árvores, morte de animais silvestres tornaram-se crimes ambientais.
- Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SUNC) - Lei nº 9985/2000 (ano 2000)- definiu critérios e normas para a criação e funcionamento das Unidades de Conservação Ambiental.
- Medida Provisória nº 2186-16 (ano 2001)
- deliberou sobre o acesso ao patrimônio genético, acesso e proteção ao conhecimento genético e ambiental, assim como a repartição dos benefícios provenientes.
- Lei de Biossegurança - Lei nº 11105 (ano 2005)
- estabeleceu sistemas de fiscalização sobre as diversas atividades que envolvem organismos modificados geneticamente.
- Lei de Gestão de Florestas Públicas - Lei nº 11284/2006 (ano 2006)
- normatizou o sistema de gestão florestal em áreas públicas e criou um órgão regulador (Serviço Florestal Brasileiro). Esta lei criou também o Fundo de Desenvolvimento Florestal.
- Medida Provisória nº 458/2009 (ano 2009)
- estabeleceu novas normas para a regularização de terras públicas na região da Amazônia.
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criação da célula sintética
A bactéria controlada por um genoma artificial é o primeiro passo para a criação de formas de vida artificiais“Viver, errar, triunfar, criar vida a partir da vida”. Esta frase de James Joyce está literalmente inserida no código genético de uma pequena célula chamada Mycoplasma mycoides JCVI-syn 1.0, o primeiro organismo que vive com um DNA completamente montado em laboratório. E não foi por acaso.
O feito, anunciado na quinta-feira (20), aconteceu graças a um trabalho de 15 anos, 40 milhões de dólares e uma equipe de 20 pessoas, capitaneada por Craig Venter, o responsável pelo seqüenciamento do genoma humano, há dez anos. Embora seja tentador rotulá-lo como a criação de vida artificial, ainda não é o caso: o DNA, embora montado em laboratório, é o de uma espécie, Mycoplasma mycoides, e foi inserido em outra espécie, a Mycoplasma capricolum. É como se, em vez de pegar um livro de instruções já existente, a equipe de Venter redigitou todos seus capítulos, colocando umas alterações aqui e ali (como o trecho de Joyce acima e um endereço de website) para diferenciá-lo do DNA natural da célula.
Daí veio a novidade: depois de algum tempo, as células de M. capricolum começaram a ler as novas instruções, e iniciaram a produção das proteínas da M. mycoides, se comportando e aparentando ser a própria. Para todos os efeitos, ela tinha se transformado em uma Mycoplasma mycoides.
Colônia de bactérias M. mycoides vista por microscópio eletrônico: vida a partir da vida
A vida que veio do computador: como os cientistas criaram a célula sintética
A analogia com computadores, que Venter usou em uma coletiva de imprensa, também é válida: o “sistema operacional” de fábrica da bactéria foi trocado por outro, criado em laboratório, e ela começou a se comportar como o novo software mandava. Ainda assim, é vida a partir da vida, e não vida a partir do zero.
Craig Venter, que coordenou o projeto, vê aplicações em vacinas e produção de combustível
Aplicações e implicações
Venter acredita que este avanço tenha aplicações práticas bem interessantes. “É um conjunto de ferramentas bastante poderoso: podemos produzir vacinas de forma bem mais rápida do que atualmente, e criar algas unicelulares que podem capturar dióxido de carbono e transformá-lo em combustível, como diesel e gasolina,” afirmou durante a coletiva. Contou já ter acordos com Novartis e Exxon Mobil para ambas as pesquisas.
As implicações éticas também estão ali. Embora Venter tenha submetido todo o trabalho a comissões de bioética, o estudo com certeza faz repensar na definição de vida. “Temos uma oportunidade inédita para pensar na origem da vida, e ver como um genoma realmente funciona,” escreveu em artigo na Nature Mark Bedau, professor de filosofia do Reed College, nos Estados Unidos. Steen Rasmussen, da Universidade do Sul da Dinamarca, escreveu na mesma revista: “... construir vida usando materiais e designs diferentes vai nos ensinar mais sobre sua natureza do que reproduzir formas de vida tais quais como as conhecemos”. O primeiro passo está dado.
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Colênquima
O colênquima é derivado de um tecido parenquimatoso. Quando cortadas transversalmente podem ter aspectos variados. Como na maioria das células dos tecidos vegetais, as células do colênquima são vivas apenas na maturidade. Por serem vivas na maturidade podem continuar desenvolvendo paredes espessas, enquanto o órgão está se alongando, o que torna essas células adaptadas para a sustentação de órgãos jovens em crescimento.
É comum este tecido ocorrer em feixes isolados contínuos ou então como “cilindros” abaixo da epiderme, nos caules e pecíolos (estrutura da folha que une o limbo ao caule), podendo também ser encontrados na margem das nervuras das folhas eudicotiledôneas. Suas células podem ter também a forma alongada, que auxilia na sua função que é de sustentação esquelética dos vegetais. Apresentam protoplastos vivos e podem possuir cloroplasto.
A característica mais marcante deste tecido são as paredes primárias irregularmente espessadas (celulose). Estas paredes são flexíveis, “macias” e no tecido fresco apresentam um aspecto brilhante, têm também como característica as paredes primárias não lignificadas (diferente do esclerênquima). Devido sua flexibilidade e a capacidade de alongar-se o colênquima se adapta a sustentação das folhas e caules que estão em fase de crescimento.
Podemos ter cinco tipos de colênquima que são:
Colênquima anelar: Por toda a borda da célula um espessamento uniforme.
Colênquima angular: Espessamento por todos os ângulos da célula.
Colênquima lamelar: Nas bordas das células há maiores espessamentos tangenciais.
Colênquima lacunar: espessamento nas paredes próximas ao espaço intercelular.
Colênquima radial: células alongadas e paralelas, alocadas radialmente.
Colênquima angular
Alguns fatores como, regiões jovens, ventos fortes e como a herbivoria e infestação de organismos que prejudicam as folhas estimulam o espessamento das paredes. Regiões jovens, são fotossintetizantes, por isso necessitam de um tecido que possa haver a passagem de luz, e no caso o colênquima seria este tecido. As paredes do colênquima são altamente hidrofílicas (interagindo fortemente com a água).
As fibras colenquimáticas geralmente aparecem em corte transversal muito próximo a epiderme.
O colênquima também pode ter a capacidade de assumir a atividade meristemática, ou seja, por regiões jovens serem mais atrativas, facilitam o ataque de herbívoros, fazendo com que haja necessidade de regeneração celular, e o colênquima tem a capacidade de assumir este papel da atividade meristemática.
À medida que as células deste tecido vão envelhecendo seu espessamento podem ser alterados, e dependendo se as células forem bastante velhas podem até se transformarem em esclerênquima, pela destituição de paredes secundárias lignificadas.
Bibliografia:
Raven, P.H., Evert, R.F. & Eichhorn, S.E. (2001). Biologia Vegetal, 6ª ed. Guanabara Koogan S. A., Rio de Janeiro.
http://professores.unisanta.br/maramagenta/Imagens/ANATOMIA/col%C3%AAnquima.htm
http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/exercicios-html/colenquima.htm
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Fagocitose
Fagocitose: importante mecanismo de defesa do organismo
Na fagocitose a célula envolve e envia partículas sólidas ao seu interior. Um exemplo bastante clássico deste processo ocorre em nosso sistema imunológico, quando os macrófagos (células de defesa) fagocitam os microorganismos patogênicos (vírus, bactérias, etc).
Como ocorre
Uma vez que o antígeno estiver em seu interior, a célula de defesa se autodestruirá (processo conhecido como autólise). Estas células de defesa têm a importante função de eliminar agentes agressores ao nosso organismo.
A fagocitose ocorre em duas fases, a primeira é o processo de ingestão, no qual a célula gastará bastante energia até carregar a partícula ao seu interior. A segunda é a digestão intracelular da partícula ingerida, aqui alguns microorganismos poderão ser destruídos. Nem sempre ocorrerá autólise.
De forma simples, podemos entender que a fagocitose é um mecanismo importantíssimo de nosso organismo que o protege contra a invasão de agentes causadores de doenças.
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