Objectivos
Estudo da osmose em células vegetais.
Informação
Osmose é um tipo particular de difusão que envolve apenas a difusão da água através de uma membrana selectiva permeável.
Neste trabalho, a direcção do movimento da água na osmose é determinada pela concentração do soluto (substância dissolvida) na solução, confrontando com a concentração do soluto contida no interior de células de batata.
Com o passar do tempo, o movimento da água dá-se para fora ou para dentro da amostra de batata de acordo com o gradiente de concentração de soluto. A perda ou o ganho de água causa uma mudança no tamanho das amostras de batata.
Material
Cilindros de batatas
Solução de sal (NaCl) a 20%
Solução de sal (NaCl) a 0,9%
Água desionizada
Pinças
Régua
Papel adsorvente
Procedimento experimental
1- Cortar uma batata em 3 cilindros uniformes com 7 cm de comprimento e 1 cm de diâmetro.
2- Em diferentes recipientes, colocar os cilindros de batata e cobrir um com uma solução de NaCl a 20%, outro com uma solução de NaCl a 0.9% e o terceiro com água desionizada.
3- Deixar em repouso durante 1 hora.
4- Usando as pinças remover cuidadosamente, os cilindros de batata dos recipientes e colocá-los em diferentes toalhas de papel.
5- Medir o mais correctamente possível os comprimentos dos cilindros, em cm, com uma régua. Anotar os resultados na tabela.
Concentração da solução
Comprimento do cilindro (cm)
Solução NaCl 20%
Solução NaCl 0.9%
Água desionizada
Colocar os cilindros de batata para o recipiente original.
Osmose em células vegetais
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O efeito da temperatura na difusão
Objectivos Estudar o efeito da temperatura na difusão de cristais de permanganato de potássio.
Informação
A difusão é o movimento de substâncias de locais de alta concentração para locais de baixa concentração. Este processo deve-se ao movimento alectório e permanente das moléculas. Um dos factores que afecta a difusão é a temperatura.
Material
2 tubos de ensaio
Pipeta graduada de 10ml
Suporte para tubos de ensaio
Pinças
Permanganato de potássio
Procedimento experimental
1- Pipetar 10mL de água fria para um tubo de ensaio . Para um outro tubo, pipetar 10mL de água quente.
2- Com uma pinça, adicionar um cristal de permanganato de potássio a cada um dos tubos de ensaio. Deixar os tubos no suporte sem provocar agitação.
3- Observar a difusão da cor púrpura nos tubos de ensaio, ao fim de 3 min e de 10 min.
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Leis Ambientais Brasileiras
As principais leis brasileiras sobre a defesa do meio ambiente, legislação ambiental brasileira
Principais leis de proteção ambiental no Brasil
- Novo Código Florestal Brasileiro - Lei nº 4771/65 (ano 1965)
- promulgada durante o segundo ano do governo militar, estabeleceu que as florestas existentes no território nacional e as demais formas de vegetação, ...são bens de interesse comum a todos os habitantes do País.
- Política Nacional do Meio Ambiente - Lei nº 6938/81 (ano 1981)
- tornou obrigatório o licenciamento ambiental para atividades ou empreendimentos que possam degradar o meio ambiente. Aumentou a fiscalização e criou regras mais rígidas para atividades de mineração, construção de rodovias, exploração de madeira e construção de hidrelétricas.
- Lei de Crimes Ambientais - Decreto nº 3179/99 (ano 1999)
- instituiu punições administrativas e penais para pessoas ou empresas que agem de forma a degradar a natureza. Atos como poluição da água, corte ilegal de árvores, morte de animais silvestres tornaram-se crimes ambientais.
- Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SUNC) - Lei nº 9985/2000 (ano 2000)- definiu critérios e normas para a criação e funcionamento das Unidades de Conservação Ambiental.
- Medida Provisória nº 2186-16 (ano 2001)
- deliberou sobre o acesso ao patrimônio genético, acesso e proteção ao conhecimento genético e ambiental, assim como a repartição dos benefícios provenientes.
- Lei de Biossegurança - Lei nº 11105 (ano 2005)
- estabeleceu sistemas de fiscalização sobre as diversas atividades que envolvem organismos modificados geneticamente.
- Lei de Gestão de Florestas Públicas - Lei nº 11284/2006 (ano 2006)
- normatizou o sistema de gestão florestal em áreas públicas e criou um órgão regulador (Serviço Florestal Brasileiro). Esta lei criou também o Fundo de Desenvolvimento Florestal.
- Medida Provisória nº 458/2009 (ano 2009)
- estabeleceu novas normas para a regularização de terras públicas na região da Amazônia.
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criação da célula sintética
A bactéria controlada por um genoma artificial é o primeiro passo para a criação de formas de vida artificiais“Viver, errar, triunfar, criar vida a partir da vida”. Esta frase de James Joyce está literalmente inserida no código genético de uma pequena célula chamada Mycoplasma mycoides JCVI-syn 1.0, o primeiro organismo que vive com um DNA completamente montado em laboratório. E não foi por acaso.
O feito, anunciado na quinta-feira (20), aconteceu graças a um trabalho de 15 anos, 40 milhões de dólares e uma equipe de 20 pessoas, capitaneada por Craig Venter, o responsável pelo seqüenciamento do genoma humano, há dez anos. Embora seja tentador rotulá-lo como a criação de vida artificial, ainda não é o caso: o DNA, embora montado em laboratório, é o de uma espécie, Mycoplasma mycoides, e foi inserido em outra espécie, a Mycoplasma capricolum. É como se, em vez de pegar um livro de instruções já existente, a equipe de Venter redigitou todos seus capítulos, colocando umas alterações aqui e ali (como o trecho de Joyce acima e um endereço de website) para diferenciá-lo do DNA natural da célula.
Daí veio a novidade: depois de algum tempo, as células de M. capricolum começaram a ler as novas instruções, e iniciaram a produção das proteínas da M. mycoides, se comportando e aparentando ser a própria. Para todos os efeitos, ela tinha se transformado em uma Mycoplasma mycoides.
Colônia de bactérias M. mycoides vista por microscópio eletrônico: vida a partir da vida
A vida que veio do computador: como os cientistas criaram a célula sintética
A analogia com computadores, que Venter usou em uma coletiva de imprensa, também é válida: o “sistema operacional” de fábrica da bactéria foi trocado por outro, criado em laboratório, e ela começou a se comportar como o novo software mandava. Ainda assim, é vida a partir da vida, e não vida a partir do zero.
Craig Venter, que coordenou o projeto, vê aplicações em vacinas e produção de combustível
Aplicações e implicações
Venter acredita que este avanço tenha aplicações práticas bem interessantes. “É um conjunto de ferramentas bastante poderoso: podemos produzir vacinas de forma bem mais rápida do que atualmente, e criar algas unicelulares que podem capturar dióxido de carbono e transformá-lo em combustível, como diesel e gasolina,” afirmou durante a coletiva. Contou já ter acordos com Novartis e Exxon Mobil para ambas as pesquisas.
As implicações éticas também estão ali. Embora Venter tenha submetido todo o trabalho a comissões de bioética, o estudo com certeza faz repensar na definição de vida. “Temos uma oportunidade inédita para pensar na origem da vida, e ver como um genoma realmente funciona,” escreveu em artigo na Nature Mark Bedau, professor de filosofia do Reed College, nos Estados Unidos. Steen Rasmussen, da Universidade do Sul da Dinamarca, escreveu na mesma revista: “... construir vida usando materiais e designs diferentes vai nos ensinar mais sobre sua natureza do que reproduzir formas de vida tais quais como as conhecemos”. O primeiro passo está dado.
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Colênquima
O colênquima é derivado de um tecido parenquimatoso. Quando cortadas transversalmente podem ter aspectos variados. Como na maioria das células dos tecidos vegetais, as células do colênquima são vivas apenas na maturidade. Por serem vivas na maturidade podem continuar desenvolvendo paredes espessas, enquanto o órgão está se alongando, o que torna essas células adaptadas para a sustentação de órgãos jovens em crescimento.
É comum este tecido ocorrer em feixes isolados contínuos ou então como “cilindros” abaixo da epiderme, nos caules e pecíolos (estrutura da folha que une o limbo ao caule), podendo também ser encontrados na margem das nervuras das folhas eudicotiledôneas. Suas células podem ter também a forma alongada, que auxilia na sua função que é de sustentação esquelética dos vegetais. Apresentam protoplastos vivos e podem possuir cloroplasto.
A característica mais marcante deste tecido são as paredes primárias irregularmente espessadas (celulose). Estas paredes são flexíveis, “macias” e no tecido fresco apresentam um aspecto brilhante, têm também como característica as paredes primárias não lignificadas (diferente do esclerênquima). Devido sua flexibilidade e a capacidade de alongar-se o colênquima se adapta a sustentação das folhas e caules que estão em fase de crescimento.
Podemos ter cinco tipos de colênquima que são:
Colênquima anelar: Por toda a borda da célula um espessamento uniforme.
Colênquima angular: Espessamento por todos os ângulos da célula.
Colênquima lamelar: Nas bordas das células há maiores espessamentos tangenciais.
Colênquima lacunar: espessamento nas paredes próximas ao espaço intercelular.
Colênquima radial: células alongadas e paralelas, alocadas radialmente.
Colênquima angular
Alguns fatores como, regiões jovens, ventos fortes e como a herbivoria e infestação de organismos que prejudicam as folhas estimulam o espessamento das paredes. Regiões jovens, são fotossintetizantes, por isso necessitam de um tecido que possa haver a passagem de luz, e no caso o colênquima seria este tecido. As paredes do colênquima são altamente hidrofílicas (interagindo fortemente com a água).
As fibras colenquimáticas geralmente aparecem em corte transversal muito próximo a epiderme.
O colênquima também pode ter a capacidade de assumir a atividade meristemática, ou seja, por regiões jovens serem mais atrativas, facilitam o ataque de herbívoros, fazendo com que haja necessidade de regeneração celular, e o colênquima tem a capacidade de assumir este papel da atividade meristemática.
À medida que as células deste tecido vão envelhecendo seu espessamento podem ser alterados, e dependendo se as células forem bastante velhas podem até se transformarem em esclerênquima, pela destituição de paredes secundárias lignificadas.
Bibliografia:
Raven, P.H., Evert, R.F. & Eichhorn, S.E. (2001). Biologia Vegetal, 6ª ed. Guanabara Koogan S. A., Rio de Janeiro.
http://professores.unisanta.br/maramagenta/Imagens/ANATOMIA/col%C3%AAnquima.htm
http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/exercicios-html/colenquima.htm
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Fagocitose
Fagocitose: importante mecanismo de defesa do organismo
Na fagocitose a célula envolve e envia partículas sólidas ao seu interior. Um exemplo bastante clássico deste processo ocorre em nosso sistema imunológico, quando os macrófagos (células de defesa) fagocitam os microorganismos patogênicos (vírus, bactérias, etc).
Como ocorre
Uma vez que o antígeno estiver em seu interior, a célula de defesa se autodestruirá (processo conhecido como autólise). Estas células de defesa têm a importante função de eliminar agentes agressores ao nosso organismo.
A fagocitose ocorre em duas fases, a primeira é o processo de ingestão, no qual a célula gastará bastante energia até carregar a partícula ao seu interior. A segunda é a digestão intracelular da partícula ingerida, aqui alguns microorganismos poderão ser destruídos. Nem sempre ocorrerá autólise.
De forma simples, podemos entender que a fagocitose é um mecanismo importantíssimo de nosso organismo que o protege contra a invasão de agentes causadores de doenças.
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Mitocôndria
Mitocôndria: geração de energia para as células
Toda a atividade celular requer energia, é através da mitocôndria que esta energia necessária às atividades das células será gerada.
Como funciona a mitocôndria
Para obter energia, a célula obrigatoriamente precisa de glicose. A mitocôndria tem a função de quebrar a glicose introduzindo oxigênio no carbono, o que resta é o gás carbônico, que sairá através da expiração.
Este processo realizado por esta importante organela celular é conhecido como respiração celular. Para que as células possam desempenhar suas funções normalmente, elas dependem de várias reações químicas que ocorrem dentro da mitocôndria.
Apesar de sua grande importância, a mitocôndria é uma organela celular bastante pequena. Existem células que possuem um grande número de mitocôndrias, contudo, a quantidade desta organela dependerá da função de cada uma.
Quanto mais a célula necessitar de energia para realizar suas funções vitais, mais mitocôndrias ela produzirá.
Com relação a sua estrutura, de forma simplificada podemos dizer que a mitocôndria possui duas membranas (uma externa e outra interna). Muitas das reações químicas ocorrem em sua membrana interna. A membrana externa tem a função de revestir e sustentar suas organelas.
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Vírus
A palavra vírus é originária do latim e significa toxina ou veneno. O vírus é um organismo biológico com grande capacidade de automultiplicação, utilizando para isso sua estrutura celular. É um agente capaz de causar doenças em animais e vegetais.
Estrutura de um vírus
Ele é formado por um capsídeo de proteínas que envolve o ácido nucléico, que pode ser RNA (ácido ribonucléico) ou DNA (ácido desoxirribonucléico). Em alguns tipos de vírus, esta estrutura é envolvida por uma capa lipídica com diversos tipos de proteínas.
Vida
Um vírus sempre precisa de uma célula para poder replicar seu material genético, produzindo cópias da matriz. Portanto, ele possui uma grande capacidade de destruir uma célula, pois utiliza toda a estrutura da mesma para seu processo de reprodução. Podem infectar células eucarióticas (de animais, fungos, vegetais) e procarióticas (de bactérias).
Classificação
A classificação dos vírus ocorre de acordo com o tipo de ácido nucléico que possuem, as características do sistema que os envolvem e os tipos de células que infectam. De acordo com este sistema de classificação, existem aproximadamente, trinta grupos de vírus.
Ciclo Reprodutivo
São quatro as fases do ciclo de vida de um vírus:
1. Entrada do vírus na célula: ocorre a absorção e fixação do vírus na superfície celular e logo em seguida a penetração através da membrana celular.
2. Eclipse: um tempo depois da penetração, o vírus fica adormecido e não mostra sinais de sua presença ou atividade.
3. Multiplicação: ocorre a replicação do ácido nucléico e as sínteses das proteínas do capsídeo. Os ácidos nucléicos e as proteínas sintetizadas se desenvolvem com rapidez, produzindo novas partículas de vírus.
4. Liberação: as novas partículas de vírus saem para infectar novas células sadias.
Curiosidades:
- Exemplos de doenças humanas provocadas por vírus: hepatite, sarampo, caxumba, gripe, dengue, poliomielite, febre amarela, varíola, AIDS e catapora.
- Os antibióticos não servem para combater os vírus. Alguns tipos de remédios servem apenas para tratar os sintomas das infecções virais. As vacinas são utilizadas como método de prevenção, pois estimulam o sistema imunológico das pessoas a produzirem anticorpos contra determinados tipos de vírus.
Hospital na Espanha afirma ter feito o primeiro transplante facial total
MADRI - O hospital Vall d'Hebron, na Espanha, divulgou nesta sexta-feira que realizou com sucesso o primeiro transplante facial total do mundo. A cirurgia foi feita em um jovem que perdeu o rosto em um acidente há cinco anos. O paciente ganhou pele, nariz, maxilar, bochechas e dentes novos. Ele foi operado por uma equipe de 30 pessoas no fim de março, e todo o processo durou 24 horas.
O hospital não deu detalhes sobre o acidente que deformou o jovem, mas explica que por causa da gravidade do caso, o homem respirava e se alimentava através de tubos. Antes do transplante, o paciente passou por nove cirurgias.
- Sua desfiguração era tão grave que ele tinha problemas sérios para respirar, falar e engolir - afirmou o médico J.P. Barret, chefe da equipe médica que coordenou a operação. Segundo o jornal "El País", o jovem se olhou no espelho uma semana após a cirurgia e disse estar satisfeito com o resultado.
O primeiro transplante parcial da face foi feito em uma mulher na França em 2005. Desde então, 10 pessoas foram submetidas a esta cirurgia, mas nenhuma tinha recebido um rosto inteiro.
O paciente na Espanha teve que passar por vários testes psiquiátricos para determinar se ele teria condições psicológicas de receber uma face totalmente nova. Ele deve ficar internado por mais dos meses, no mínimo, antes de receber alta.
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Fatores inerentes do biótopo
A irradiação solar tem muitos períodos, nesta perspectiva a constante solar não é uma constante![3]
Ciclo Schwabe em média 11 (9-14) anos,
Ciclo Hale com por volta de 22 anos (também chamado ciclo magnético),
Ciclo Schove com por volta de 42 - 50 anos,
Ciclo Gleissberg de 80-90 (até 120) anos (entre mínimo e máximo existe por volta 40-45 anos), modula o Ciclo Schwabe,
Ciclo Seuss, também chamado Zyklus 208a, de 180-210 (208) anos,
Ciclo de 1'470 anos[4]
Irradiação solar que atinge a Terra:
Durante os últimos 800'000 anos, o período dominante da oscilação glacial–interglacial era 100'000 anos, que corresponde a alteração da eccentricidade e a inclinação orbital da Terra. Durante o período 3,0–0,8 milhões de anos atrás, a oscilação dominante da glaciação corresponde a um período de 41'000 anos da obliquidade da Terra (ângulo do eixo). Isso reflete as oscilações da Terra no mundo bidimensional (Variação orbital), uma simplificação da realidade no espaço tridimensional.[5][6][7][8] (en.wikipedia)
Fontes de energia da Terra
O fluxo de energia aquecendo a superfície da Terra consiste da soma da:
Radiação Solar (99.978%, ou quase 174 petawatts; ou ca. 340 W/ m²)
Energia Geotermal (0.013%, ou ca. 23 terawatts; ou ca. 0.045 W/ m²), gerada por Convecção, Fissão Nuclear e Cristalização.
Energia da Maré (0.002%, ou ca. 3 terawatts; ou ca. 0.0059 W/ m²), interação entre a Terra e a Lua, o Sol e outros.
Perda de energia na queima de combustíveis fósseis (ca. 0.007%, ou ca. 13 terawatts; ou ca. 2 kW/ pessoa).[9]
Num aumento de temperatura, os oceanos contém menos CO2; isso aumenta a concentração do mesmo na atmosfera após 800 anos de aquecimento global. A temperatura dos oceanos nos trópicos está em equilíbrio com a velocidade de evaporação de água. O Ciclo das Eras do Gelo, os Aquecimentos Globais se explicam pela oscilação do calor do sol, dos Ciclos de Milankovitch, da superfície sob neve/ gelo, da concentração de CO2 na atmosfera (Efeito estufa) e pelo vulcanismo.[10][11][12][13][14]
Desde 1979, a temperatura sobre terra subiu duas vezes mais rápido que sobre o oceano (0,25°C/ década contra 0,13°C/ década).[15] Tendências (1979-2005):
global: 0,169 ± 0,048°C/ década, média: CRU/UKMO (Brohan et al., 2006),[16] NCDC (Smith and Reynolds, 2005),[17] e GISS (Hansen et al., 2001).[18]
Hemisfério Sul, 0,094 ± 0,038°C/ década, média: CRU/UKMO (Brohan et al., 2006),[16] e NCDC (Smith and Reynolds, 2005)[17]
Hemisfério Norte, sobre terra: 0,317 ± 0,083°C/ década, média: CRU/UKMO (Brohan et al., 2006),[16] NCDC (Smith and Reynolds, 2005),[17] GISS (Hansen et al., 2001),[18] e Lugina et al. (2006).[19][20]
Meteorologia
Mais importante que a irradiação solar é o calor do sol que atinge efetivamente a superfície, e o calor que essa mesma superfície perde para o espaço (Albedo).
As nuvens, a areia, o pó, a cinza vulcânica no ar refletem o calor do sol como também refletem o calor da superfície.
A neve e o gelo esfriam o ar ao redor, são espelhos que refletem o calor do Sol, como também sublimam água diminuindo o efeito do sol.
Uma nuvem que chove não é estática, ela é dinâmica, ela é alimentada por correntes de ar úmidas, senão ela desaparece. Evaporar água necessita de calor, condensar água gera calor, distribuindo assim o calor dos trópicos por toda a Terra.
1’000 m acima, a temperatura do ar é mais ou menos 5°C mais frio, ou mais ou menos 3°F (1,67°C) em 1’000 pés (304,8m).
Idealizada Circulação da Atmosfera da Terra.A umidade do ar saturado aumenta por volta de 30% a cada 5°C. Mas a precipitação é como chuva acima de 0°C. Assim a geleira cresce antes de morrer por aquecimento climático.
-. Belém PA; Brasil; 24 m; Amazônia; temperatura média anual 26,0°C; precipitação média anual 2'897 mm. Antartica tem uma precipitação média anual estimada por volta de 400 mm; a uma temperatura média anual de ca. -6°C; por volta do nível do mar.
-. Malindi, Quênia; 23 m; temperatura média anual 26,5°C; precipitação média anual 1'095 mm. A temperatura média anual do pico do Kilimanjaro é -7.1°C, Kibo 5'895 m. O pico tem uma precipitação média anual estimada por volta de 75 mm ou 1,5 m de neve.[21][22][23]
O período vegetativo reduz-se 1-2 semanas a cada 100 m acima.
Atmosfera
A idealizada Atmosfera contém 6 Toróides atmosféricos em volta da Terra, separados por 5 "jet streams", o que também explica a aridez ao redor do Trópico de Cancêr e do Trópico de Capricórnio (zonas de alta pressão, secas; ar que desce, é sêco). Ao redor do Círculo Polar a evaporação é muito menor e ao redor do Equador (zonas de baixa pressão, úmidas; vapor de água do ar que sobe, condensa) os dois lados são quentes e assim contém muito vapor de água (Circulação atmosférica).
Classificação climática
A Precipitação média e a temperatura média, o clima, definem a vegetação em primeiro lugar.
Além do clima, da temperatura e da precipitação; a biorregião é gerada pelo seu histórico, seus seres vivos (bios), solo, água, geologia e relêvo.
Precipitação Média Anual (mm) vs. Temperatura Média Mensal (°C)]
Até 125 Até 250 Até 500 Até 1'000 Até 2'000 Acima de 2'000
0°C Tundra de Líquens Tundra de Arbustos Tundra de Campo
1 - 4 --- Coníferas de Verão Coníferas Sempre Verdes Floresta de Folhas Largas de Verão
5 - 7 Deserto Aridez Estepe Floresta de Folhas Largas de Verão Floresta Úmida Temperada
8 - 12 Deserto Aridez Estepe com Espinhos Esclerófitas Floresta Subtropical
> 10 Deserto Aridez Savana com Espinhos Savana Sêca Savana Úmida Floresta Tropical
Diagrama das zonas de vida, FAO - Holdridge.Leslie Rensselaer Holdridge em 1947 definiu as "zonas de vida" com 3 indicadores:[
1.Temperatura anual média (biotemperature) (dados abaixo de 0°C ou acima de 30°C foram eliminados)
2.Precipitação anual média
3.A fração entre a evotranspiração anual média e a precipitação anual média. ge
A Linha das árvores é por volta da isoterma da temperatura média mensal 10°C do mês mais quente e assim da isoterma da temperatura média anual 10°C nos trópicos. A linha da neve é um pouco mais quente que -1°C sobre rochas nuas e um pouco mais quente que -3°C sobre neve/ gelo (Zonas climáticas por altitude).
A Classificação climática de Köppen-Geiger:
Ela é baseada no pressuposto, com origem na fitossociologia e na ecologia, de que a vegetação natural de cada grande região da Terra é essencialmente uma expressão do clima nela prevalecente. Assim, as fronteiras entre regiões climáticas foram seleccionadas para corresponder, tanto quanto possível, às áreas de predominância de cada tipo de vegetação, razão pela qual a distribuição global dos tipos climáticos e a distribuição dos biomas apresenta elevada correlação.
Solo
A FAO (Food and Agriculture Organization das Nações Unidas) e o Congresso da União Internacional dos Especialistas do Solo (1998) em Montpellier publicaram 2007 uma nova versão do „World Reference Base for Soil Ressources"[26] (WRB) para classificar os solos.[27][28]
Biomas Terrestres (Classificação do WWF Global 200)
Mapa-múndi mostrando o Círculo Polar Ártico traçado a vermelho.
Tundra.
Região Boreal.
Mapa-múndi mostrando o Trópico de Câncer traçado a vermelho.
Subtrópicos de Inverno úmido.
Desertos & Aridez.
Floresta Tropical e Subtropical com Estação de Chuvas.
Mapa-múndi mostrando a linha do Equador traçado a vermelho.Os climas e a umidade aumentam com a diminuição de latitude, e com o aumento da umidade cresce a biodiversidade. Seguindo os trabalhos de Alfred Russel Wallace no Arquipélago Malaio, Ricketts et al. (1999),[29] Dinerstein et al. (1995),[30] Pielou (1979)[31] e Udvardy (1975,[32] mapa da UNESCO atualizado em 1982[33]) sobre Biogeografia; o WWF [5] dividiu o mundo em 867 Biorregiões terrestres (cada um com um número, XX para a Região Biogeográfica, NN para o Bioma e NN para o número individual), cada uma sendo importante para preservar uma flora e uma fauna específica. A borda das Biorregiões sendo um compromisso da borda do território da frequência de vários seres vivos, a borda é normalmente uma transição e a Biorregião não é completamente homogênea, normalmente. Esses nichos ecológicos são divididos em 14 Biomas ou também em 8 Regiões Biogeográficas e suas Biorregiões. O esforço culminou na Lista do WWF, Global 200, que contém 238 Biorregiões ameaçadas do globo, das quais são 142 terrestres, 53 aquáticas de água doce e 43 marinhas costais.
Os biomas terrestres, em ordem da maior latitude à menor, pela classificação internacional, são:
Pólo Norte & Pólo SulLatitude: 90° (linha do eixo de rotação da Terra)
Região Polar, as Calotas Polares (neve, gelo e rocha).
Área Ártica ou Subártica: Círculo Polar Ártico & Círculo Polar Antártico
Latitude: 66° 33′ 39″ (linha do limite do Sol da meia noite, linha da tundra).
Tundra XX11NN (úmida)
A tundra cresce sobre humus com permafrost, vegetação com predominancia de musgos e líquens. Nenhum mês com temperatura média mensal acima de 10°C (50°F).
Área Boreal ou Subártica
Região Boreal (Taiga, Floresta Boreal) XX06NN (úmida) coníferas esparsas e a floresta conífera são a vegetação típica. Em 50-100 dias a temperatura média sobe acima de 10°C (50°F). Os solos típicos são Podsole.
Área Temperada Fria
Pastagens e Matagais de Montanha XX10NN (úmida) en.wikipedia
2'000 m - 2'500 m (Alpes do Leste, Lado Norte)
Floresta Temperada de Coníferas XX05NN (úmida até semi-úmida) en.wikipedia
Subregiões são a Floresta úmida temperada e a Floresta verde no verão. 1'000 – 1'850 m (Alpes do Leste, Lado Norte), 650 – 1'500 m (colinas da Alemanha Central), as árvores de folhas largas não conseguem viver aqui. Os solos são marrom ou cinza de floresta.
Floresta Decídua Temperada e mixtas XX04NN (semi-úmida) en.wikipedia
A temperatura média anual é 5,5-15,6°C; a faia vermelha (Fagus sylvatica) aparece até 2'000 m na Europa do Oeste e até 1'000 - 1'400 m na Europa do Leste e do Norte. Os solos típicos são: Tschernoseme, Kastanoseme, Buroseme bis Sieroseme.
Pastagens, Savanas e Matagais Temperados XX08NN, (Estepe), (Savana), (Pradaria) (semi-árida) en.wikipedia
Aqui existe a estepe florestal, estepe de campo e o deserto.
Área Temperada Quente ou Subtropical: Trópico de Câncer & Trópico de Capricórnio
Latitude: 23° 26′ 22″ (linha do limite do Sol do meio dia perpendicular a superfície da Terra, linha da aridez)
Mangue Tropical e Subtropical XX14NN (água salgada)
Savanas e Campos Inundados XX09NN, (Pantanal - "Chaco") (Temperado até Tropical)
Floresta Tropical e Subtropical de Coníferas XX03NN (semi-úmida) en.wikipedia
Floresta Mediterrânea de Bosques e Arbustos XX12NN (semi-úmida até semi-árida) en.wikipedia
Também pode ser chamada de floresta subtropical de inverno úmido. O clima no inverno é úmido com perigo de geadas, e no verão quente e sêco. A vegetação típica são Esclerófitas ("Sklerophylle"), com o carvalho (Quercus ilex).
Deserto e Matagais Xéricos XX13NN, (Caatinga) (árida até semi-árida) en.wikipedia
Aqui existem a estepe com espinhos com estação da chuva, savanas tropicais com espinhos e desertos ardentes.
Área Tropical: Equador, Latitude: 0° (linha da floresta tropical)
Florestas Tropicais e Subtropicais úmidas de Folhas largas XX01NN (úmida)
Mata Atlântica - Floresta Amazônica
Aqui a floresta tropical é sempre verde e sempre úmida. Os solos são vermelhos ou amarelos de floresta, levemente Podsole.
Floresta Tropical seca XX02NN, (Cerrado) (semi-árida) en.wikipedia
Aqui existe uma estação da chuva. Então podem existir florestas com folhas caducas ou savanas tropicais.
Pastagens, Savanas e Matagais Tropicais e Subtropicais, (Savanas Tropicais) XX07NN (semi-árida)
[34]
Biomas Aquáticos (Classificação do WWF Global 200)
O World Wildlife Fund (WWF) classificou 426 Biorregiões, divididas nos seguintes biomas de água doce (Tipo de Habitat Maior):
Lagos grandes
Deltas de rio maior
Águas doces polares
Águas doces de montanha
Rios das costas temperadas
Rios de planície inundada e pântanos temperados
Rios de montanha, região temperada
Rios das costas tropicais e subtropicais
Rios de planície inundada e pântanos tropicais e subtropicais
Rio de montanha, regiões tropical e subtropical
Águas doces de zonas xéricas e bacias endoréicas
Ilhas oceânicas
Além destes, podem considerar-se as zonas úmidas como biomas aquáticos, tanto de água doce, como salobra ou mesmo marinha (estes considerados nos biomas costeiros).
Biomas Marítimos Costais (Classificação do WWF Global 200)
A Classificação tem 232 Biorregiões, da costa até 100 milhas náuticas de distância no mínimo ou no máximo 200 m de profundidade (zona nerítica):[36]
Polar
Oceano Ártico: Mar de Bering e mar de Barents-Kara
Oceano Antártico: Península e Mar de Weddell
Mar e Costas temperadas
Mediterrâneo
Oceano Atlântico, Zona Temperada do Hemisfério Norte
Zona Temperada do Indo-Pacífico do Hemisfério Norte
Oceano Antártico
Afloramento temperado
Afloramento tropical
Coral tropical
[editar] Comparações entre latitudes de clima marítimo
100 km na direção norte-sul na Alemanha (0,46°C/ 100 km) são equivalentes a 100 m de altitude (0,49°C/ 100 m).[37]
Clima Litorâneo da América do Sul
Precipitação anual média (mm) e temperatura média anual e mensal (°C)[21]
Coordenadas Precipitação Anual Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr
Belém, Pará, Brasil 0° 1′ S 48° 28′ W 2897 mm 26,0 26,4 27,6 26,3 25,6 25,6 25,5 25,9
Salvador, Bahia, Brasil 13° 1′ S 38° 31′ W 2082 mm 25,0 25,2 25,6 26,0 26,4 26,6 26,8 26,0
Vitória, Espírito Santo, Brasil 20° 19′ S 40° 20′ W 1281 mm 23,6 23,0 23,7 24,7 25,7 26,0 25,7 24,3
Florianópolis, Santa Catarina, Brasil 27° 35′ S 48° 34′ W 1409 mm 20,4 19,6 21,6 23,2 24,4 24,6 23,7 21,4
Ilha Robinson Crusoe, Chile 33° 37′ S 78° 49′ W 1016 mm 15,3 13,4 14,9 17,0 18,6 18,7 17,9 16,7
Colonia, Uruguai 34° 27′ S 57° 50′ W 1125 mm 17,2 16,6 19,4 22,1 23,8 22,8 21,1 17,6
Bahia Blanca, Argentina 38° 44′ S 62° 11′ W 601 mm 14,9 14,5 18,2 21,3 23,0 21,9 18,5 14,7
Valdivia, Chile 39° 41′ S 73° 4′ W 1967 mm 11,0 10,3 12,6 14,8 15,8 15,1 13,2 10,6
Comodore Rivadavia, Argentina 45° 47′ S 67° 30′ W 235 mm 12,8 12,5 15,9 18,0 19,2 18,3 16,1 12,9
Rio Gallegos, Argentina 51° 37′ S 69° 17′ W 223 mm 6,8 8,4 11,3 11,8 13,1 13,0 10,7 7,5
Punta Arenas, Chile 53° 2′ S 70° 51′ W 375 mm 6,0 6,3 8,2 9,8 10,5 10,1 8,3 5,9
Ushuaia, Argentina 54° 48′ S 68° 18′ W 524 mm 5,7 6,5 7,7 8,9 9,4 9,2 7,8 5,7
Ilhas Orcadas 60° 45′ S 44° 43′ W 623 mm -3,4 -3,1 -1,5 0,0 0,6 1,7 -0,3 -2,2
Base Arturo Prat 62° 30′ S 59° 41′ W 545 mm -2,9 -2,4 -1,4 0,5 1,1 1,1 -0,9 -1,8
McMurdo 77° 51′ S 166° 40′ E 212 mm -17,0 -18,9 -9,7 -3,9 -2,9 -9,6 -16,2 -20,7
LiteraturaBegon, M.; Harper, J. L. & Townsend, C. R (1996). Ecology – individuals, populations and communities. 3. painos. Blackwell Science.
Cox, C. Barry; Peter D. Moore (1985). Biogeography: An Ecological and Evolutionary Approach (Fourth Edition). Blackwell Scientific Publications, Oxford.
FAO-UNESCO (Ed.) (1974–1981). Soil Map of the World. 18 Karten 1:5 Mio. UNESCO, Paris.
FAO (Ed.) (1994). Soil map of the world – revised legend with corrections. ISRIC Technical Paper, Wageningen. ISBN 90-6672-057-3
FAO e IUSS. World Reference Base for Soil Ressources, Versão corrigida 2007
Website do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change) e seu Quarto Relatório
Olson, David M. et al. (2001); Terrestrial Ecoregions of the World: A New Map of Life on Earth.
Olson, D. M. and E. Dinerstein (2002); The Global 200: Priority ecoregions for global conservation. Annals of the Missouri Botanical Garden 89:125-126. (PDF file [6])
Pielou, E.C. (1979): Biogeography. New York: John Wiley and Sons.
Ricketts, Taylor H., Eric Dinerstein, David M. Olson, Colby J. Loucks, et al. (1999). Terrestrial Ecoregions of North America: a Conservation Assessment. Island Press, Washington DC.
Schultz, J.: Die Ökozonen der Erde, Ulmer Stuttgart, 3rd ed. 2002 (1st ed. 1988). ISBN 3-8252-1514-8
Schultz, J.: Handbuch der Ökozonen, Ulmer Stuttgart 2000. ISBN 3-8252-8200-7
Schultz, J.: The Ecozones of the World, Springer, Berlin Heidelberg New York, 2n ed. 2005. ISBN 3-540-20014-2
Udvardy, Miklos D. F. (1975) "World Biogeographical Provinces" (Map). The CoEvolution Quarterly, Sausalito, California (this UNESCO map was updated 1982).
Biomas
Bioma é um conjunto de diferentes ecossistemas. bioma são as comunidades biológicas, ou seja, as populações de organismos da fauna e da flora interagindo entre si e interagindo também com o ambiente físico chamado biótopo.
O termo "Bioma" (bios, vida, e oma, massa ou grupo) foi utilizado pela primeira vez em 1943 por Frederic Edward Clements[1] definindo-o como uma unidade biológica ou espaço geográfico cujas características específicas são definidas pelo macroclima, a fitofisionomia, o solo e a altitude. Podem, em alguns casos, serem caracterizados de acordo com a existência ou não de fogo natural. Com o passar dos anos, a definição do que é um bioma passou a variar de autor para autor.
Definições elementares
Biótipo: O solo, as águas, o ar, a luz solar.
Área biótica ou biótopo é a base onde estão assentados os seres vivos, é o chão, é o solo, são as águas, é o ar do ambiente. O biótipo significa o conjunto dos fatores do meio ambiente que não têm vida tais como a areia, as rochas, a argila, os minerais, as substâncias inorgânicas, o ar, a energia do ambiente, os raios, os trovões, os relâmpagos, o calor, a radioatividade, a luz solar, a energia de uma forma geral compõe o biótipo.
Biocenose: A fauna e a flora, os micróbios, os seres vivos em geral.
Os seres vivos são a biocenose o conjunto de comunidades formadas pelas populações dos organismos das espécies de seres vivos interagindo entre sí.
Ecossistema: O conjunto formado pela biocenose e pelo biótipo.
Ao conjunto biocenose interagindo com o biótopo damos o nome de ecossistema.
Bioma
Um conjunto de ecossistemas constitui um bioma.
Biosfera
O conjunto de todos os biomas da Terra, constitui a biosfera da Terra.
Comunidades subclímax e comunidades clímax:
Biomas florestais que foram degradados por desmatamentos e queimadas e que ficaram com o biótopo desabitado, começam um difícil processo de reabilitação desenvolvendo gramíneas, vegetação rasteira chamada de vegetação pioneira, depois com o passar de muitos anos nessa vegetação rasteira começam a se desenvolver gramíneas mais altas, aparecem os primeiros arbustos e nessa fase essa comunidade vegetal pode ser chamada de "comunidade subclímax". Essa vegetação arbustiva vai se desenvolvendo ao longo de muitas décadas, aparecem árvores de porte médio e, quando o bioma atinge o máximo de seu desenvolvimento passa a ser chamado de comunidade clímax.
Classificação dos biomasExistem três tipos de biociclos: epinociclo, talassociclo e limnociclo.
Epinociclo
O epinociclo é o biociclo terrestre. É o conjunto dos seres vivos que vivem sobre terra firme e apresenta quatro biócoros bem distintos: as florestas, as savanas, os campos e os desertos.
A biócora floresta aparece em diversos biomas diferentes, exemplos:Bioma da Floresta Amazônica;
Bioma da Mata Atlântica;
Bioma da Taiga.
Alguns exemplos de biomas que apresentam a biócora savana:
Bioma Cerrado a savana do centro-oeste brasileiro;
Bioma Caatinga a savana seca do nordeste brasileiro;
Bioma Pantanal a savana alagada do centro-oeste brasileiro;
Bioma Serengueti nas savanas da África.
Alguns exemplos de biomas que apresentam o biócoro campo:
Bioma Pampas gaúcho no sul do Brasil;
Bioma pradarias;
Bioma estepes.
Alguns exemplos de biomas que apresentam o biócoro deserto:
Bioma Deserto do Saara;
Bioma Deserto da Líbia;
Bioma Deserto da Arábia;
Bioma Deserto de Calaári.
Talassociclo
O talassociclo é o biociclo marinho. É o conjunto dos seres vivos que vivem em água salgada representados pelo plâncton, nécton e benton. O plâncton são seres microscópicos, tanto como o fitoplâncton quanto o zooplâncton; o nécton são os seres vivos macroscópicos que nadam livremente como, por exemplo, os peixes, os golfinhos etc. O benton são os seres vivos que passam a maior parte do tempo parados afixados nas rochas ou enterrados na areia do fundo dos mares e oceanos como, por exemplo, corais, ostras, mariscos etc. O talassociclo apresenta três biócoros distintos:
Biócoro da zona nerítica, que vai da superfície a até 200 metros de profundidade;
Exemplo: Bioma nerítico do arquipélago de Fernando de Noronha.
Biócoro da zona batial, que vai de 200 a até 2000 metros de profundidade;
Exemplo: Bioma batial do arquipélago de Fernando de Noronha.
Biócoro da zona abissal, que vai de 2000 a até o fundo do oceano em profundidades que variam em torno de 11.000 metros abaixo da superfície dos oceanos;
Exemplo: Bioma abissal do arquipélago de Fernando de Noronha.
LimnocicloO limnociclo é o biociclo dulcícola, ou seja, é o conjunto dos seres vivos que vivem em água doce e apresenta dois biócoros distintos:
O biócoro das águas lênticas: Águas lênticas são águas paradas como pântanos, brejos, poças d’ água e lagoas de água doce e parada; exemplo bioma da Lagoa da Conceição, na Ilha de Santa Catarina, bioma da lagoa da Messejana etc.
O biócoro das águas lóticas: Águas lóticas são águas correntes como riachos, ribeirões, rios e lagos de água doce e corrente; exemplo 'bioma do Rio Amazonas, bioma do Rio Tietê etc.