Fatores inerentes do biótopo


A irradiação solar tem muitos períodos, nesta perspectiva a constante solar não é uma constante![3]

Ciclo Schwabe em média 11 (9-14) anos,
Ciclo Hale com por volta de 22 anos (também chamado ciclo magnético),
Ciclo Schove com por volta de 42 - 50 anos,
Ciclo Gleissberg de 80-90 (até 120) anos (entre mínimo e máximo existe por volta 40-45 anos), modula o Ciclo Schwabe,
Ciclo Seuss, também chamado Zyklus 208a, de 180-210 (208) anos,
Ciclo de 1'470 anos[4]
Irradiação solar que atinge a Terra:
Durante os últimos 800'000 anos, o período dominante da oscilação glacial–interglacial era 100'000 anos, que corresponde a alteração da eccentricidade e a inclinação orbital da Terra. Durante o período 3,0–0,8 milhões de anos atrás, a oscilação dominante da glaciação corresponde a um período de 41'000 anos da obliquidade da Terra (ângulo do eixo). Isso reflete as oscilações da Terra no mundo bidimensional (Variação orbital), uma simplificação da realidade no espaço tridimensional.[5][6][7][8] (en.wikipedia)

Fontes de energia da Terra
O fluxo de energia aquecendo a superfície da Terra consiste da soma da:

Radiação Solar (99.978%, ou quase 174 petawatts; ou ca. 340 W/ m²)
Energia Geotermal (0.013%, ou ca. 23 terawatts; ou ca. 0.045 W/ m²), gerada por Convecção, Fissão Nuclear e Cristalização.
Energia da Maré (0.002%, ou ca. 3 terawatts; ou ca. 0.0059 W/ m²), interação entre a Terra e a Lua, o Sol e outros.
Perda de energia na queima de combustíveis fósseis (ca. 0.007%, ou ca. 13 terawatts; ou ca. 2 kW/ pessoa).[9]
Num aumento de temperatura, os oceanos contém menos CO2; isso aumenta a concentração do mesmo na atmosfera após 800 anos de aquecimento global. A temperatura dos oceanos nos trópicos está em equilíbrio com a velocidade de evaporação de água. O Ciclo das Eras do Gelo, os Aquecimentos Globais se explicam pela oscilação do calor do sol, dos Ciclos de Milankovitch, da superfície sob neve/ gelo, da concentração de CO2 na atmosfera (Efeito estufa) e pelo vulcanismo.[10][11][12][13][14]

Desde 1979, a temperatura sobre terra subiu duas vezes mais rápido que sobre o oceano (0,25°C/ década contra 0,13°C/ década).[15] Tendências (1979-2005):

global: 0,169 ± 0,048°C/ década, média: CRU/UKMO (Brohan et al., 2006),[16] NCDC (Smith and Reynolds, 2005),[17] e GISS (Hansen et al., 2001).[18]
Hemisfério Sul, 0,094 ± 0,038°C/ década, média: CRU/UKMO (Brohan et al., 2006),[16] e NCDC (Smith and Reynolds, 2005)[17]
Hemisfério Norte, sobre terra: 0,317 ± 0,083°C/ década, média: CRU/UKMO (Brohan et al., 2006),[16] NCDC (Smith and Reynolds, 2005),[17] GISS (Hansen et al., 2001),[18] e Lugina et al. (2006).[19][20]
Meteorologia
Mais importante que a irradiação solar é o calor do sol que atinge efetivamente a superfície, e o calor que essa mesma superfície perde para o espaço (Albedo).

As nuvens, a areia, o pó, a cinza vulcânica no ar refletem o calor do sol como também refletem o calor da superfície.
A neve e o gelo esfriam o ar ao redor, são espelhos que refletem o calor do Sol, como também sublimam água diminuindo o efeito do sol.
Uma nuvem que chove não é estática, ela é dinâmica, ela é alimentada por correntes de ar úmidas, senão ela desaparece. Evaporar água necessita de calor, condensar água gera calor, distribuindo assim o calor dos trópicos por toda a Terra.
1’000 m acima, a temperatura do ar é mais ou menos 5°C mais frio, ou mais ou menos 3°F (1,67°C) em 1’000 pés (304,8m).

Idealizada Circulação da Atmosfera da Terra.A umidade do ar saturado aumenta por volta de 30% a cada 5°C. Mas a precipitação é como chuva acima de 0°C. Assim a geleira cresce antes de morrer por aquecimento climático.
-. Belém PA; Brasil; 24 m; Amazônia; temperatura média anual 26,0°C; precipitação média anual 2'897 mm. Antartica tem uma precipitação média anual estimada por volta de 400 mm; a uma temperatura média anual de ca. -6°C; por volta do nível do mar.

-. Malindi, Quênia; 23 m; temperatura média anual 26,5°C; precipitação média anual 1'095 mm. A temperatura média anual do pico do Kilimanjaro é -7.1°C, Kibo 5'895 m. O pico tem uma precipitação média anual estimada por volta de 75 mm ou 1,5 m de neve.[21][22][23]

O período vegetativo reduz-se 1-2 semanas a cada 100 m acima.
Atmosfera
A idealizada Atmosfera contém 6 Toróides atmosféricos em volta da Terra, separados por 5 "jet streams", o que também explica a aridez ao redor do Trópico de Cancêr e do Trópico de Capricórnio (zonas de alta pressão, secas; ar que desce, é sêco). Ao redor do Círculo Polar a evaporação é muito menor e ao redor do Equador (zonas de baixa pressão, úmidas; vapor de água do ar que sobe, condensa) os dois lados são quentes e assim contém muito vapor de água (Circulação atmosférica).

Classificação climática
A Precipitação média e a temperatura média, o clima, definem a vegetação em primeiro lugar.

Além do clima, da temperatura e da precipitação; a biorregião é gerada pelo seu histórico, seus seres vivos (bios), solo, água, geologia e relêvo.

Precipitação Média Anual (mm) vs. Temperatura Média Mensal (°C)]
Até 125 Até 250 Até 500 Até 1'000 Até 2'000 Acima de 2'000
0°C Tundra de Líquens Tundra de Arbustos Tundra de Campo
1 - 4 --- Coníferas de Verão Coníferas Sempre Verdes Floresta de Folhas Largas de Verão
5 - 7 Deserto Aridez Estepe Floresta de Folhas Largas de Verão Floresta Úmida Temperada
8 - 12 Deserto Aridez Estepe com Espinhos Esclerófitas Floresta Subtropical
> 10 Deserto Aridez Savana com Espinhos Savana Sêca Savana Úmida Floresta Tropical



Diagrama das zonas de vida, FAO - Holdridge.Leslie Rensselaer Holdridge em 1947 definiu as "zonas de vida" com 3 indicadores:[
1.Temperatura anual média (biotemperature) (dados abaixo de 0°C ou acima de 30°C foram eliminados)
2.Precipitação anual média
3.A fração entre a evotranspiração anual média e a precipitação anual média. ge
A Linha das árvores é por volta da isoterma da temperatura média mensal 10°C do mês mais quente e assim da isoterma da temperatura média anual 10°C nos trópicos. A linha da neve é um pouco mais quente que -1°C sobre rochas nuas e um pouco mais quente que -3°C sobre neve/ gelo (Zonas climáticas por altitude).

A Classificação climática de Köppen-Geiger:
Ela é baseada no pressuposto, com origem na fitossociologia e na ecologia, de que a vegetação natural de cada grande região da Terra é essencialmente uma expressão do clima nela prevalecente. Assim, as fronteiras entre regiões climáticas foram seleccionadas para corresponder, tanto quanto possível, às áreas de predominância de cada tipo de vegetação, razão pela qual a distribuição global dos tipos climáticos e a distribuição dos biomas apresenta elevada correlação.

Solo
A FAO (Food and Agriculture Organization das Nações Unidas) e o Congresso da União Internacional dos Especialistas do Solo (1998) em Montpellier publicaram 2007 uma nova versão do „World Reference Base for Soil Ressources"[26] (WRB) para classificar os solos.[27][28]
Biomas Terrestres (Classificação do WWF Global 200)

Mapa-múndi mostrando o Círculo Polar Ártico traçado a vermelho.
Tundra.
Região Boreal.
Mapa-múndi mostrando o Trópico de Câncer traçado a vermelho.
Subtrópicos de Inverno úmido.
Desertos & Aridez.
Floresta Tropical e Subtropical com Estação de Chuvas.
Mapa-múndi mostrando a linha do Equador traçado a vermelho.Os climas e a umidade aumentam com a diminuição de latitude, e com o aumento da umidade cresce a biodiversidade. Seguindo os trabalhos de Alfred Russel Wallace no Arquipélago Malaio, Ricketts et al. (1999),[29] Dinerstein et al. (1995),[30] Pielou (1979)[31] e Udvardy (1975,[32] mapa da UNESCO atualizado em 1982[33]) sobre Biogeografia; o WWF [5] dividiu o mundo em 867 Biorregiões terrestres (cada um com um número, XX para a Região Biogeográfica, NN para o Bioma e NN para o número individual), cada uma sendo importante para preservar uma flora e uma fauna específica. A borda das Biorregiões sendo um compromisso da borda do território da frequência de vários seres vivos, a borda é normalmente uma transição e a Biorregião não é completamente homogênea, normalmente. Esses nichos ecológicos são divididos em 14 Biomas ou também em 8 Regiões Biogeográficas e suas Biorregiões. O esforço culminou na Lista do WWF, Global 200, que contém 238 Biorregiões ameaçadas do globo, das quais são 142 terrestres, 53 aquáticas de água doce e 43 marinhas costais.

Os biomas terrestres, em ordem da maior latitude à menor, pela classificação internacional, são:

Pólo Norte & Pólo Sul
Latitude: 90° (linha do eixo de rotação da Terra)


Região Polar, as Calotas Polares (neve, gelo e rocha).
Área Ártica ou Subártica: Círculo Polar Ártico & Círculo Polar Antártico
Latitude: 66° 33′ 39″ (linha do limite do Sol da meia noite, linha da tundra).


Tundra XX11NN (úmida)
A tundra cresce sobre humus com permafrost, vegetação com predominancia de musgos e líquens. Nenhum mês com temperatura média mensal acima de 10°C (50°F).

Área Boreal ou Subártica
Região Boreal (Taiga, Floresta Boreal) XX06NN (úmida) coníferas esparsas e a floresta conífera são a vegetação típica. Em 50-100 dias a temperatura média sobe acima de 10°C (50°F). Os solos típicos são Podsole.
Área Temperada Fria
Pastagens e Matagais de Montanha XX10NN (úmida) en.wikipedia
2'000 m - 2'500 m (Alpes do Leste, Lado Norte)


Floresta Temperada de Coníferas XX05NN (úmida até semi-úmida) en.wikipedia
Subregiões são a Floresta úmida temperada e a Floresta verde no verão. 1'000 – 1'850 m (Alpes do Leste, Lado Norte), 650 – 1'500 m (colinas da Alemanha Central), as árvores de folhas largas não conseguem viver aqui. Os solos são marrom ou cinza de floresta.


Floresta Decídua Temperada e mixtas XX04NN (semi-úmida) en.wikipedia
A temperatura média anual é 5,5-15,6°C; a faia vermelha (Fagus sylvatica) aparece até 2'000 m na Europa do Oeste e até 1'000 - 1'400 m na Europa do Leste e do Norte. Os solos típicos são: Tschernoseme, Kastanoseme, Buroseme bis Sieroseme.


Pastagens, Savanas e Matagais Temperados XX08NN, (Estepe), (Savana), (Pradaria) (semi-árida) en.wikipedia
Aqui existe a estepe florestal, estepe de campo e o deserto.

Área Temperada Quente ou Subtropical: Trópico de Câncer & Trópico de Capricórnio
Latitude: 23° 26′ 22″ (linha do limite do Sol do meio dia perpendicular a superfície da Terra, linha da aridez)


Mangue Tropical e Subtropical XX14NN (água salgada)
Savanas e Campos Inundados XX09NN, (Pantanal - "Chaco") (Temperado até Tropical)
Floresta Tropical e Subtropical de Coníferas XX03NN (semi-úmida) en.wikipedia
Floresta Mediterrânea de Bosques e Arbustos XX12NN (semi-úmida até semi-árida) en.wikipedia
Também pode ser chamada de floresta subtropical de inverno úmido. O clima no inverno é úmido com perigo de geadas, e no verão quente e sêco. A vegetação típica são Esclerófitas ("Sklerophylle"), com o carvalho (Quercus ilex).


Deserto e Matagais Xéricos XX13NN, (Caatinga) (árida até semi-árida) en.wikipedia
Aqui existem a estepe com espinhos com estação da chuva, savanas tropicais com espinhos e desertos ardentes.

Área Tropical: Equador, Latitude: 0° (linha da floresta tropical)
Florestas Tropicais e Subtropicais úmidas de Folhas largas XX01NN (úmida)
Mata Atlântica - Floresta Amazônica

Aqui a floresta tropical é sempre verde e sempre úmida. Os solos são vermelhos ou amarelos de floresta, levemente Podsole.


Floresta Tropical seca XX02NN, (Cerrado) (semi-árida) en.wikipedia
Aqui existe uma estação da chuva. Então podem existir florestas com folhas caducas ou savanas tropicais.


Pastagens, Savanas e Matagais Tropicais e Subtropicais, (Savanas Tropicais) XX07NN (semi-árida)
[34]

Biomas Aquáticos (Classificação do WWF Global 200)
O World Wildlife Fund (WWF) classificou 426 Biorregiões, divididas nos seguintes biomas de água doce (Tipo de Habitat Maior):

Lagos grandes
Deltas de rio maior
Águas doces polares
Águas doces de montanha
Rios das costas temperadas
Rios de planície inundada e pântanos temperados
Rios de montanha, região temperada
Rios das costas tropicais e subtropicais
Rios de planície inundada e pântanos tropicais e subtropicais
Rio de montanha, regiões tropical e subtropical
Águas doces de zonas xéricas e bacias endoréicas
Ilhas oceânicas


Além destes, podem considerar-se as zonas úmidas como biomas aquáticos, tanto de água doce, como salobra ou mesmo marinha (estes considerados nos biomas costeiros).

Biomas Marítimos Costais (Classificação do WWF Global 200)
A Classificação tem 232 Biorregiões, da costa até 100 milhas náuticas de distância no mínimo ou no máximo 200 m de profundidade (zona nerítica):[36]

Polar
Oceano Ártico: Mar de Bering e mar de Barents-Kara
Oceano Antártico: Península e Mar de Weddell
Mar e Costas temperadas
Mediterrâneo
Oceano Atlântico, Zona Temperada do Hemisfério Norte
Zona Temperada do Indo-Pacífico do Hemisfério Norte
Oceano Antártico
Afloramento temperado
Afloramento tropical
Coral tropical
[editar] Comparações entre latitudes de clima marítimo
100 km na direção norte-sul na Alemanha (0,46°C/ 100 km) são equivalentes a 100 m de altitude (0,49°C/ 100 m).[37]

Clima Litorâneo da América do Sul
Precipitação anual média (mm) e temperatura média anual e mensal (°C)[21]

Coordenadas Precipitação Anual Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr
Belém, Pará, Brasil 0° 1′ S 48° 28′ W 2897 mm 26,0 26,4 27,6 26,3 25,6 25,6 25,5 25,9
Salvador, Bahia, Brasil 13° 1′ S 38° 31′ W 2082 mm 25,0 25,2 25,6 26,0 26,4 26,6 26,8 26,0
Vitória, Espírito Santo, Brasil 20° 19′ S 40° 20′ W 1281 mm 23,6 23,0 23,7 24,7 25,7 26,0 25,7 24,3
Florianópolis, Santa Catarina, Brasil 27° 35′ S 48° 34′ W 1409 mm 20,4 19,6 21,6 23,2 24,4 24,6 23,7 21,4
Ilha Robinson Crusoe, Chile 33° 37′ S 78° 49′ W 1016 mm 15,3 13,4 14,9 17,0 18,6 18,7 17,9 16,7
Colonia, Uruguai 34° 27′ S 57° 50′ W 1125 mm 17,2 16,6 19,4 22,1 23,8 22,8 21,1 17,6
Bahia Blanca, Argentina 38° 44′ S 62° 11′ W 601 mm 14,9 14,5 18,2 21,3 23,0 21,9 18,5 14,7
Valdivia, Chile 39° 41′ S 73° 4′ W 1967 mm 11,0 10,3 12,6 14,8 15,8 15,1 13,2 10,6
Comodore Rivadavia, Argentina 45° 47′ S 67° 30′ W 235 mm 12,8 12,5 15,9 18,0 19,2 18,3 16,1 12,9
Rio Gallegos, Argentina 51° 37′ S 69° 17′ W 223 mm 6,8 8,4 11,3 11,8 13,1 13,0 10,7 7,5
Punta Arenas, Chile 53° 2′ S 70° 51′ W 375 mm 6,0 6,3 8,2 9,8 10,5 10,1 8,3 5,9
Ushuaia, Argentina 54° 48′ S 68° 18′ W 524 mm 5,7 6,5 7,7 8,9 9,4 9,2 7,8 5,7
Ilhas Orcadas 60° 45′ S 44° 43′ W 623 mm -3,4 -3,1 -1,5 0,0 0,6 1,7 -0,3 -2,2
Base Arturo Prat 62° 30′ S 59° 41′ W 545 mm -2,9 -2,4 -1,4 0,5 1,1 1,1 -0,9 -1,8
McMurdo 77° 51′ S 166° 40′ E 212 mm -17,0 -18,9 -9,7 -3,9 -2,9 -9,6 -16,2 -20,7

Literatura
Begon, M.; Harper, J. L. & Townsend, C. R (1996). Ecology – individuals, populations and communities. 3. painos. Blackwell Science.
Cox, C. Barry; Peter D. Moore (1985). Biogeography: An Ecological and Evolutionary Approach (Fourth Edition). Blackwell Scientific Publications, Oxford.
FAO-UNESCO (Ed.) (1974–1981). Soil Map of the World. 18 Karten 1:5 Mio. UNESCO, Paris.
FAO (Ed.) (1994). Soil map of the world – revised legend with corrections. ISRIC Technical Paper, Wageningen. ISBN 90-6672-057-3
FAO e IUSS. World Reference Base for Soil Ressources, Versão corrigida 2007
Website do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change) e seu Quarto Relatório
Olson, David M. et al. (2001); Terrestrial Ecoregions of the World: A New Map of Life on Earth.
Olson, D. M. and E. Dinerstein (2002); The Global 200: Priority ecoregions for global conservation. Annals of the Missouri Botanical Garden 89:125-126. (PDF file [6])
Pielou, E.C. (1979): Biogeography. New York: John Wiley and Sons.
Ricketts, Taylor H., Eric Dinerstein, David M. Olson, Colby J. Loucks, et al. (1999). Terrestrial Ecoregions of North America: a Conservation Assessment. Island Press, Washington DC.
Schultz, J.: Die Ökozonen der Erde, Ulmer Stuttgart, 3rd ed. 2002 (1st ed. 1988). ISBN 3-8252-1514-8
Schultz, J.: Handbuch der Ökozonen, Ulmer Stuttgart 2000. ISBN 3-8252-8200-7
Schultz, J.: The Ecozones of the World, Springer, Berlin Heidelberg New York, 2n ed. 2005. ISBN 3-540-20014-2
Udvardy, Miklos D. F. (1975) "World Biogeographical Provinces" (Map). The CoEvolution Quarterly, Sausalito, California (this UNESCO map was updated 1982).

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